T-SHIRT MEN
T-shirts pintadas manualmente em serigrafia pelo artista!
Série de 20 exemplares exclusivos, numerados e assinados.
Escolhe a cor do teu coração e recebes a t-shirt mais o sticker pintado á tua escolha!
* Todas são entregues numa embalagem de plástico para guardares !
P.V.P. 25€
T-SHIRT WOMEN
Stencilarte @ Maus Hábitos (27/03/10)
E para terminar em beleza a noite, muita e boa música =)
Espero que se divirtam
Stencilarte @ Canal UP
depois da estreia do documentário em Lisboa, fomos convidados para uma apresentação em Beja na E.S.E.B. inserido no âmbito do programa "Distúrbios Culturais".
O canal UP esteve lá para registar o acontecimento...
(detesto entrevistas.... nota-se? =P)
STENCILARTE @ VSP - 12 DEZ, 19H
VSP 2009
CAPÍTULO 1 - O QUE É STREET ART
- contradições na explicação do termo street art
- vantagens e desvantagens do uso do stencil
- demonização do graffiti
- existe um reconhecimento real do que é street art?
CAPÍTULO 2 - PERCURSO HISTÓRICO
- os murais de Abril
- stencil político
- evolução da street art ao longo das últimas décadas
- os pioneiros da street art
- cultura urbana emergente
- ponto de ruptura na arte contemporânea
- movimentos anti-graffiti
CAPÍTULO 3 - NOVOS MEDIA
~
- passado académico
- artistas de destaque e referências
- internet (impulsionadora da street art)
- união e troca de conhecimento
CAPÍTULO 4 - DESIGN E STREET ART
- estilos individuais / imagens de marca
- design gráfico & street art
- graffiti corporativo
- street art absorvida pela sociedade de consumo
- street art nas galerias
CAPÍTULO 5 - ESPAÇO PÚBLICO
- espaço público
- casas devolutas
- legitimidade de intervenção sobre propriedade privada e pública
- publicidade e street art
- poluição visual / massificação dos media
Mythtoys
Este é o myto que será enviado aos artistas participantes no projecto (na imagem só aparecem 5 dentaduras e as outras duas?)"
Patrícia Barbosa
+ info:
http://mythtoys.wordpress.com/mytoys/
participação livre e aberta... contactem...
Introducing Stencilarte
Um pequeno video de apresentação enquanto não chega o documentário completo.
Esperamos que dê para abrir o apetite...
Projecto Vulto
http://projectovulto.blogspot.com/
Klash 013
Nome: Klash 013
Idade: 28
Cidade: Porto (reside em Lisboa actualmente)
Falamos de temas como o stencil politico e o stencil street art; o súbito aparecimento e expansão do stencil em 2003; a perspectiva das pessoas relativamente á arte de rua, etc.
A não perder também a sua tese de mestrado em sociologia, intitulada: "PARA A RUA", de Jorge Vieira.
"porque vais lá e aproprias-te... porque isso é que é street art, porque senão for assim já não há aquela coisa do feito para a rua e na rua (...) por alguma coisa se chama street art, senão era só arte..."
Naxa
Um pequeno resumo da entrevista feita ao artista de Setúbal, NAXA.
Falaram-se de temas como o espaço público e a apropriação deles; "quem tem dinheiro pode pôr cartazes onde quer, quem não tem não pode". Um excelente ponto de vista para quem se interessa sobre o assunto. É sem dúvida uma entrevista a não perder.
+ infos sobre o seu trabalho:
Ace
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
“…já não pinto, portanto não posso dizer pinto a não sei quantos anos, mas eu acho que comecei a pintar por brincadeira ou para tentar imitar, nalgumas vezes até ipsis verbis aquilo que via de revistas que o meu pai me trazia de fora ou de filmes de break, portanto a minha introdução no movimento hip-hop foi com o breakdance (…) foi por volta do final dos anos 80.
Eu lembro-me que devia andar no segundo ano do ciclo, e quando regressava a casa da escola passava por um supermercado para roubar latas da Pluricolor que era a única coisa que havia, quer dizer, não havia nada de Montanas nem nada dessas tretas (…) e as minhas primeiras incursões, por estranho que pareça, ou não, foram á estação de comboio, a estação de comboio ali perto de casa, que era aquilo que eu via nos filmes não é? Eles pintavam todos no metro, e era a coisa mais aproximada que nós tínhamos aqui no Porto, eram as estações de comboio, portanto eu ia para as estações de comboios fazer riscos.
Eu tenho ideia de ter visto coisas anteriores a mim, ás minhas primeiras iniciativas de stencil, mas assim ligado á cena, eu e o Maze fomos os primeiros. Portanto fizemos em parceria e foi uma parceria de crew, SPD, (Serious Property Damages).
(perspectiva de quem vê a street art de fora)
Para quem vê, eu ainda não percebi muito bem qual é que é a perspectiva das pessoas que vêem. Mas eu tenho quase a certeza que a perspectiva da maior parte das pessoas tipo “vulgar”, transeunte na rua, e que vê os graffitis e que vê publicidade e que vê os stencils e que vê os autocolantes, eu acho que para eles um stencil é quase igual a um tag, a não ser que tenha uma imagem assim muito bonita ou assim uma coisa tipo florezinhas ou assim uma coisa mais artística, mais bonita, acho que a palavra é essa, se for uma coisa assim com muito texto ou assim uma mensagem forte que seja passada através de um texto acho que as pessoas olham para aquilo como um tag, como lixo visual que elas preferiam que não estivesse ali. (…) Mas a maior parte das pessoas que passam na rua são pessoas que estão a ir ou a vir dos seus empregos, preocupadas com as suas vidas e que na maior parte das vezes se calhar nem reparam naquilo que lá anda.
(mensagem a quem está a começar)
Tenho uma mensagem para quem está a começar que é: escolham paredes perto de casa e se possível as vossas próprias paredes antes de irem para a rua. Isto é uma coisa complicada, mas sei lá, escolham as traseiras de uma escola, um pavilhão de uma escola, assim uma coisa que não seja muito visível a toda a gente, porque o que dá mau nome ao graffiti acabam por ser as experiencias de quem esta a começar. Que faz como é óbvio, como eu próprio fiz, coisas assim um bocado feias, as pessoas não gostam de ver e portanto se possível pintem assim num sítio mais escondido, até saberem que vão partir e até saberem que vão fazer coisas interessantes. Não quer dizer que tenham que ser bonitas, mas que sejam interessantes!
Mas se vão fazer graffiti ou stencil, ou seja o que for, sejam interessantes, leiam uns livros, também é muito importante, informem-se."
Pariz One
Aqui fica um pouco do que se falou na entrevista do artista Pariz.
para mais infos sobre o seu trabalho consultem tambem o fotolog:
Caos / Naif / ±
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
Nome: Caos
Idade: 27
Cidade: Porto
“O ± aparece num âmbito curricular, académico portanto, surge com um trabalho de design de comunicação e ligado a intervenção também, que era a minha questão essencial, intervir e fazer uma intervenção directa na rua. Então a minha ideia era criar algo que representasse o design de comunicação, a comunicação em geral como a bateria da sociedade, e que ao mesmo tempo a pusesse num patamar critico e irónico de questionamento, que as pessoas pudessem questionar e que fosse algo questionável. Portanto eu tentei procurar um símbolo que representasse isso, uma marca, porque uma marca seria o essencial. Hoje em dia as marcas são o representante mais alto de qualquer situação, uma identidade, uma ideia, o que quer que seja, portanto o mais e o menos surgiu como uma representação disso mesmo, por causa da ideia das pilhas, o mais e o menos energia, como anulação, que pretendia anular essa publicidade, pretendia anular-se a si próprio, era uma utopia o mais e o menos, ou seja o mais e o menos seria quase totalitarista se quisermos no que toca a comunicação, ou seja, a substituição de tudo aquilo que é comunicado. Portanto a ideia seria propagar o mais possível como um vírus, e foi isso que sucedeu.
(…)
Hoje em dia as pessoas saem muito mais á rua para se manifestarem e nem tudo nem todo o pessoal tem a ligação ao hip-hop que tem o pessoal do graffiti, e acho que o stencil é o ideal, qualquer pessoa pode pegar e fazer um stencil, é um método muito, não é mais fácil, mas mais á mão vá, para fazer intervenção na rua. Os manuais da C.I.A. tinham exemplos e não sei quê de como fazer stencils, e davam conselhos ao pessoal para sabotarem governos na altura democráticos, eleitos democraticamente que a C.I.A. queria derrubar. (…) É uma coisa para toda a gente, mesmo abrangente, não é como o graffiti aquele graffiti do hip-hop que é algo muito mais elitista, muito particular. O stencil quando aparece mais no século passado, é uma arma de manifestação muito gráfica, é algo muito poster, ou seja, é algo que está ao alcance de todos, é por isso que surge. O graffiti começa a ter poder na rua e as pessoas começam a sentir essa necessidade de fazer algo. O stencil também consegue e pode ser muito mais gráfico que o graffiti, o graffiti é muito mais plástico, tem outra dimensão estética, o stencil é um confronto muito mais directo com o publico da rua, seja em frases seja imagens é muito mais iconográfico do que o graffiti, e acho que é ai que o stencil ganha a sua força. (…) O stencil lá esta, tem essa abrangência até de percepção, para as pessoas em geral é muito mais fácil perceberem o que diz um stencil.
(…)
Se fores a ver o stencil está em tudo, os tipos que fazem a calçada fazem com stencil, eles têm as formas, aquelas cornucópias que eles usam nos passeios. Eles pousam as cornucópias sobre a areia e vão pondo as pedras brancas á volta daquilo, depois tiram e já sabem que ali é a pedra preta. Tudo tem stencil, os que fazem na rua aquelas calçadas com flores também usam stencil, os jardineiros usam stencil, toda a gente usa stencil para as mais variadas coisas, serigrafia é stencil, a impressão praticamente é stencil em geral, o stencil é a base da impressão.”
Visual Street Performance 2008 (vídeo)
Já que tive opurtunidade de filmar o evento deixo aqui um resumo do que se passou lá, para quem não foi tambem ver...
para informações adicionais consultem o site oficial vsp:
http://www.visualstreetperformance.com/
Ego (Maze)
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
Nome: Ego
As primeiras coisas que vi em stencil no Porto foram feitas por mim, por mim e pelo Ace, fomos os primeiros gajos a fazer stencil, havia já cenas de stencil mas não eram cenas de arte de rua, era stencil comercial, eram cenas de bandas ou de lojas, era uma abordagem diferente, mas tambem me influenciou claro, tu veres uma cena que foi cortada, fácil de fazer, muito rápida, se pintas na rua da te logo ideias, começas logo a pensar, ei posso fazer isto em 2 segundos sem riscos.
Na altura tambem via stencil de punk, alias o stencil ta muito conectado com a cena punk , do Do It Yourself (DIY), é muito fácil de tu fazeres, fazes em casa, cortas, passas a tua mensagem… (…)
(em relação ao graffiti mainstream e comercial)
Tava te a falar á bocado do ponto de viragem na arte contemporânea criado pelo Banksy, e tem muito a ver com isso, isto já vem de trás, sei lá, o Futura o Dondi ou o Seen, o pessoal da velha guarda do graffiti de Nova Iorque, a partir de uma certa altura já nos anos 80 levou o graffiti para a galeria, e a partir dai foi um ponto sem retorno. Não deixa de ser graffiti, é claro que perde a essência subversiva, obviamente, é uma coisa muito mais pensada, menos intuitiva, feita com muito menos adrenalina, mas a técnica esta lá, e a arte é isso. É a expressão. Acho que é inevitável, e daqui a umas gerações vai se estar a estudar o graffiti como uma corrente nas aulas das Belas Artes.
(…)
Nunca curti muito vandalizar á toa, sempre tive uma consciência de não destruir uma coisa bonita. Há tantos sítios que podem ser melhorados, que não vou estar a destruir uma cena que esta impecável para ter mais visibilidade. Mas isso é uma cena pessoal, é na boa quem destrói ou quem faz as suas cenas, tudo bem, e quer visibilidade, desde que não esteja a estragar arte, isso é que me faz muita confusão, monumentos e edifícios com valor, isso sim sou completamente contra. (…)
(mensagem aos futuros artistas)
Antes de mais ver muito, pesquisar muito, hoje em dia a informação é gratuita, vais á internet e tens tudo e duvido que tenhas tempo suficiente para ver todos os stencils que existem no mundo. Tens sites incríveis, portanto ver, absorver, se possível não copiar, ou copiar numa primeira fase em que tas a aprender e precisas de seguir um caminho, mas depois chegares a uma altura em que adquires o teu próprio estilo e distanciares te um bocado e teres as tuas próprias ideias, e depois ter muita paciência, comprar um x-acto e um estojozinho de bisturis e ficar com o polegar e o indicador a doer de cortar folhas…
Pzt (Pozitivo)
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
Nome: Pzt
Ao colocar na rua exposto acho muito natural que facilmente, muitas pessoas se identifiquem e se torne uma imagem que elas associem a elas mesmas, ou seja, facilmente aquilo passa de uma obra minha para uma peça que está na rua e que é sentida por varias pessoas, não por todas, mas com certeza que há muitas que olham e que se identificam, que até se sentem como se fosse quase delas, porque passam ali todos os dias e olham para aquilo.”
(relativamente ao estado actual do graffiti no Porto)
“O graffiti, para mim, está de luto, é como o hip-hop como se anda para ai a dizer (…) Porque antigamente éramos poucos mas havia uma camaradagem muito agradável, as pessoas conheciam se, e mesmo que não se conhecessem, havia um respeito, era um respeito sincero, não era uma questão de ter medo que houvesse confusões, nunca houve esse clima de confusão, ou seja sempre foi um movimento fraterno. As pessoas iam pintar juntas, não havia competição, especialmente a questão da competição, de querer ser mais, não havia nem sequer essa ideia no ar, era uma coisa que não existia, e actualmente o graffiti para mim é uma tragédia, parece que andam todos uns contra os outros, ou seja perdeu-se toda a questão artística, toda a questão de camaradagem, associando um pouco ao movimento do hip-hop, toda a filosofia da chamada velha escola perdeu-se por completo.”
Bif
Nome: Bif
Idade: 28
Cidade: Porto
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
“ (…) a street art no Porto nos últimos anos tem ganhado bastante em quantidade e em qualidade, e técnica, mas acho que um bocado por todo o lado ta se a tornar um bocado redundante, ou seja não há muitas coisas que tu olhes e digas; isto é novo! (…) porque quando começou o graffiti e o hip-hop a nível lírico, a nível de som, a nível de imagem, surgiu como uma contra cultura surgiu como uma coisa pequena sabes? Uma coisa marginal e que era uma alternativa àquilo que era o mainstream, e hoje em dia já não é assim, a imagem do graffiti, a imagem do street art é uma coisa mainstream, é uma coisa que está por todo o lado e nisso para mim perde um bocado porque principalmente perde esse factor de impacto (…) hoje em dia como há tanta coisa, precisa de ser uma coisa mesmo muito boa para ser marcante. A história do graffiti também passou por ai, começou pelas tags ate que houve um momento em que as tags eram de tal modo massivas que houve um gajo que decidiu; vou fazer uma tag mais elaborada, vou lhe por umas letras por dentro e um traço á volta. E ai sobressaia mais do que as tags e começaram a surgir as peças (…) e evoluiu para uma cena cada vez mais elaborada. E pronto, penso que o próximo passo agora da street art seja isso, aparecerem novas formas, novas imagens, não sei, é a criatividade de cada um, e aparecer ai gente com ideias novas. Porque acho que nisso, nas ideias, está um bocado estagnado. É muito redundante, vê se muito a mesma coisa, as imagens são muito parecidas, as mensagens são muito parecidas, se fores ver com o que há lá fora e se juntares tudo vês que há uma grande repetição.”
Work In Progress
(…)
Test – por ser uma maneira mais reactiva de pintar.
Low – o molde diz muito do que é em geral, fazeres um molde, pintares na rua e ser aquilo e nunca passar daquilo, sei lá, por mais que queiras sempre fazer umas pequenas aplicações vai ser sempre aquele molde, se o cortares assim será sempre assim, e acho que o stencil é extremamente interventivo, passa logo aquela mensagem, é directo percebes?
Test – o stencil é mais interventivo!
Low – e acho que há a terapia do molde, tares ali a cortar, a pensar como é que fica, o que é que sai, o que é que fica, acho que a primeira vez que fazes um molde, sabes como é que fica e sabes que a partir dali vai ser sempre uma repetição daquela imagem, nada mais do que isso.
Test – e quando pintas a primeira vez o teu molde só queres é pintar o segundo, queres pintar aquilo maior e mais complicado…
Low – a cena puxa e começas a aprender com cada molde que fazes, acho que pá, de cada molde para o outro é sempre uma evolução.”
Maniaks
Nome (da esq. para a dir.): Mots / Blast / Nitro
Idade: 22
Cidade: Porto
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
“Formamos a crew á 6 anos, á volta disso. Foi o nitro que se lembrou, no início, andávamos todos na escola, começamos a pintar todos juntos (…)
Nitro – Acho que no início era mais a afirmação do nome. Agora já não há tanto a preocupação de divulgar o nome mas mais a obra. (…) Comecei a fazer stencil pra i a 4 anos, (…) acho que o stencil é um bom meio de intervenção, rápido e tem uma leitura mais fácil para toda a gente, sei lá, para fazermos uma critica á sociedade. A arte também é uma intervenção, acho que está tudo ligado.
Blast – quando comecei a ver e a fazer o stencil era mais numa de experimentar, eram stencils pequeninos (…) entretanto comecei a concentrar me mais no graffiti mesmo e agora costumo misturar um pouco as duas coisas, uso o stencil mais como padrões pa dar texturas dentro das letras ou no fundo.”
Seka
Seka 24.11.08
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
Nome: Seka
Idade: 22
Cidade: Porto
“Pinto a cerca de 8 anos (…) na altura fazia skate e nas revistas vinham sempre grafs de pessoal (…) comprava as latas com o dinheiro do almoço da escola, juntava dinheiro dos anos e por ai…
Pinto mais sozinho. Nunca alinhei muito em crews e grupos.
Ás vezes as pessoas pediam-me pa fazer trabalhos e caras, e caras é mais difícil, não é muito o meu estilo e não tenho muita mão pa fazer realismo, comecei a ver stencil e achei que podia ser uma maneira de contornar esse problema. Fiz uma cara, gostei, e comecei a fazer várias pa testar.
Antes também não concordava com vender telas e vender graffiti, mas agora vejo as vertentes e até onde o graffiti nos pode levar. E também depois uma pessoa tem vida pessoal tem contas a pagar, carro, casa, alguns têm filhos (…) é como o Sam The Kid diz, eu amo demasiado a musica pa não viver dela.
Porque é que se a gente ama o graffiti não pode viver daquilo que a gente ama?”
Visual Street Performance 2008
Royal Fish Club
(Excerto da entrevista, pedimos desculpa por qualquer informação incorrecta)
Nome: -
Idade: 20
Cidade: Porto (mas nascido em Itália)
“No início comecei com graffiti, pintar com o pessoal, fames, fabricas (…), o stencil veio mais tarde, há 3 anos pra í, por volta de 2005. (…)
O nome Royal Fish Club surgiu de uma série de Hitchcock, onde haviam pequenas histórias e onde numa delas surge uma chave gigante e um clube de gajas só pra ele.
Os elementos que identificavam o royal fish club eram a chave o peixe e a coroa.
Hoje em dia não existe Royal Fish Club. Já não faz muito sentido continuar a existir. Os meus trabalhos evoluíram para formas geométricas (…) influenciados também pelo estilo da Bauhaus e pelo meu estilo gráfico. Agora represento quadrados, triângulos e losângulos.
Pinto na rua, nos locais por onde passo, pinto mais pra mim, porque gosto de ver..”
A Começar o Stencilarte
Logo após a divulgação do projecto no fotolog.com/0157, assim como a divulgação pelo cartelurbe.blogspot.com, recebemos varios e-mails de artistas interessados em participar, assim como um feedback bastante positivo por parte de todos.
Á data de hoje contamos já com 3 entrevistas realizadas (Royal Fish Club, Seka e Maniaks), e algumas já com data marcada para a próxima semana (WorkInProgress, Biph, PZT). Os próximos posts no Blog serão dedicados a pequenos enxertos dessas entrevistas.
Não nos estamos a esquecer de ninguem não se preocupem, estamos só a tentar gerir o tempo da melhor forma e se por acaso sentirem que nos esquecemos já sabem que nos podem contactar a qualquer hora.
A ajuda e participação de todos os interessados é e será sempre muito bem-vinda:
protect157@hotmail.com ou protect157@gmail.com
obs: (a imagem postada representa uma fotomontagem realizada com algumas das fotografias já recebidas por mail, estando nela incluídos trabalhos de : Eime, Another, Naxa, Pariz One, entre outros.)
Stencilarte
Vai ser elaborado um projecto sobre o aparecimento, percurso e panorama actual do stencil em Portugal.
Através desta pesquisa sobre o percurso do stencil em Portugal espera-se chegar a algumas conclusões sobre de que forma este se introduziu na sociedade portuguesa e quais as suas utilizações.
Todo o material recolhido ao longo desta tese virá a ser utilizado para compilar um livro sobre o tema.Para isso,é necessária a colaboração e o apoio dos próprios artistas da street art portuguesa, que para além de serem uma fonte de informação serão eles também as potenciais referencias artísticas presentes neste trabalho.
Procuramos contribuições para a divulgação do panorama nacional do stencil e respectivos artistas!
ou
Obrigado a todos pelas futuras contribuições e pela divulgação deste trabalho pelo meio.